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A carne definida natural no Brasil, é uma carne antinatural!

Hoje vemos como os poderes influentes nos enganam com as palavras tentando nos vender uma coisa por outra.

Se vc pesquisar no google “o que é a carne natural?” aparecerá esse resultado em primeiro lugar: “a carne orgânica é uma carne produzida a partir de um sistema produtivo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável, isenta de resíduos químicos e com preocupação socioambiental”. (wwf Brasil)

Então podemos ver que a palavra natural é substituída pela palavra “orgânica” mas o que significa carne orgânica?

Vamos continuar brincando com o google e o resultado é esse:

“A carne orgânica é aquela que não foi tratada por nenhum processo da indústria de carne convencional, como o uso de hormônios, antibióticos e anabolizantes. Em outras palavras, trata-se da carne natural”.

Para o “significado popular" pode se chamar carne natural a carne que  não foi tratada por nenhum processo da indústria de carne convencional.

Mas como é criada a carne orgânica? o melhor..... Como é criado o gado para que depois sua carne seja definida como orgânica?

No site oficial da pecuária orgânica, podemos ler que:
“….Além da pastagem, outros ingredientes compõem o cardápio do gado orgânico como suplementação alimentar com grãos e rações isentas de organismos trangênicos.”

Aqui podemos ver que a naturalidade não tem nada a ver com a palavra “orgânica”.

Entre as várias definições da palavra orgânica encontram essa:
“Que não tem adição de produtos químicos (insumos, fertilizantes etc.); processado naturalmente: legumes orgânicos.” (dicio.com.br).

São produtos que não tem adição do produto químico então esse produto fica no estado natural, onde por natural entendemos que são consumidos da mesma forma que nasceram.

E onde esta a enganação? Está que dessa forma podemos usar como sinónimo da palavra “orgânico” a palavra “natural” só que a acepção da palavra natural aqui tem um significado totalmente diferente de natura entendida como natureza.

Porque quando eu pedi para a artista Sofia que fizesse o desenho que acompanha esse post de desenhar um boi, ela, que tem 6 anos, sem que eu falasse nada, desenhou um espaço livre (sinônimo de liberdade), como chão um campo de grama (pensamento associativo racional) que come capim (sinônimo de natureza e raciocíno).

Certo não pensou de fazer um boi em um estábulo que come grãos, simplesmente porquê...... não é natural.

Na natureza o gado não come grãos e não tem sentido que possa criar carne natural somente porque come um produto que não tem adição de produtos químico.

Seria também considerado natural se comesse uma mina.

O problema está na base.

A carne Natural se cria no momento que são respeitados na natureza todos os princípios que a mesma manda.

Quando eu falo que a grassfed.com.br tem a carne natural melhor do Brasil, significa que é carne criada como da forma natural.

Os gados são livres em extensões de campos enormes onde podem comer pasto, onde pasto significa somente:

“Pasto é a vegetação utilizada para a alimentação do gado e por extensão ou terreno onde o gado é deixado para se alimentar. Antes do advento da revolução verde e da produção de ração em grande escala, o pasto era a fonte principal de subsistência do gado”. (Wikipedia docet).

Nossa batalha de levar para frente um produto totalmente natural, baseia-se também sobre o esclarecimento das definições.

Nossa carne é realmente natural, com o cuidado do processo de criação natural.

Nosso gado come somente pasto por 40 meses, no curso da vida dele não toma nenhuma forma antibiótica ou alopática mas somente tem tratamento homeopático e obviamente sem assumir algum tipo de hormônios e anabolizantes desenvolvendo assim uma vida altamente próspera, abundante, satisfatória, cheia, positiva, alegre, harmônica e feliz, e somente o resultado de todos esses fatores geram uma carne sana, uma carne que vem do profundo da natureza.

O produto que criamos é uma consequência dos fatores que respeitam completamente toda a biosfera do nosso planeta, emotivas e ambientais.

Não se deixe enganar pelas palavras, as palavras são importantes e tem de ter um único significado, o que é natural é  N A T U R A L  e nós da grassfed.com.br podemos dizer que temos a verdadeira carne Grass Fed, que é:

 

O Covid-19 e a responsabilidade da produção de carne no mundo.

Nestes dias de absoluta incerteza no mundo inteiro sobre a origem e o combate do Covid-19 , saiu um artigo interessante que quero compartilhar com vocês, sobre a correlação entre animais, criação, meio ambiente e as pandemias. Existem especialistas dos EUA, território onde a carne Grass Fed e o processo dessa criação é amplamente difundida e a carne largamente vendida em todos os estados, que dão uma perspectiva interessante sobre isso.

A pandemia de coronavírus está relacionada à produção e consumo de carne?

Como o novo coronavírus disparou ao redor do mundo, levando consigo um sofrimento incomensurável, gerou ao mesmo tempo, uma indústria caseira de mitos, percepções errôneas, especulações e, ocasionalmente, mentiras verdadeiras. Na medida que a pandemia persiste, parte dessa desinformação se concentra nas conexões com a produção de alimentos,  especialmente carne.

Embora esse contágio tenha conexões tangenciais com a maneira de como a carne é produzida e consumida em todo o mundo, o foco da conversa é muito estreito sobre a relação entre produção e seu consumo. Outros fatores críticos incluem insegurança alimentar no mundo em desenvolvimento e na Ásia urbanizada; a industrialização da agricultura, incluindo plantações como milho e soja; o comércio ilícito e lucrativo de animais selvagens; destruição de habitat; a perda de biodiversidade; e mudanças climáticas.

Esses grandes problemas sistêmicos podem parecer intratáveis quando os olhamos através das lentes de uma crise de saúde pública que tem grande parte do mundo em estado de bloqueio. Mas entender o papel que a produção de alimentos desempenha na crescente probabilidade de futuras pandemias também pode fornecer informações sobre como podemos começar a resolvê-las.

Conversei com um grupo de cientistas para nos ajudar a esclarecer a relação da produção de carne, seu consumo e a pandemia de SARS-CoV-2, especificamente, o aumento de patógenos zoonóticos e como podemos entrar no futuro melhor armados para prevenir e gerenciar surtos.

Os especialistas com quem falamos são:

Dr. Richard Ostfeld, ecologista de doenças no Instituto Cary of Ecosystem Studies, em Millbrook, Nova York.

Dr. Benjamin Chapman, especialista em extensão de segurança alimentar e professor associado da North Carolina State University.

Dr. Lance Price, professor da Escola de Saúde Pública do Instituto Milken da Universidade George Washington e diretor fundador do GW, Centro de Ação de Resistência a Antibióticos.

Josh Berson, cientista social independente que realizou pesquisas no Instituto Berggruen e no Instituto Max Planck de Ciências Cognitivas Humanas e do Cérebro. Ele também é o autor do livro de 2019, The Meat Question: Animals, Humans, and the Deep History of Food.

Professor Andrew Cunningham, vice-diretor de ciências da ZSL (Sociedade Zoológica de Londres). Fomos encaminhados para seus comentários do episódio de 15 de março de "The Food Program", um podcast da BBC.

De onde veio o Covid-19?

O que sabemos sobre a origem do SARS-CoV-2 em relação ao mercado atacadista Huanan em Wuhan (capital da província de Hubei, na China Central), onde o surto de coronavírus foi relatado pela primeira vez? Esse vírus tem alguma conexão com a produção ou o consumo de carne desse mercado?

Ostfeld: Uma coisa importante para as pessoas saberem é que não sabemos exatamente de onde veio esse novo coronavírus. É verdadeiramente novo, o que significa que nunca foi encontrado em nenhum outro organismo além dos seres humanos.

Em termos de similaridade genética, com base em seu genótipo, está mais estreitamente relacionado a um coronavírus de morcegos. Mas não é idêntico. Nem é tão próximo do idêntico. Li sobre diferentes semelhanças genéticas entre 85% e pouco mais de 90%, são tão relacionadas quanto as diferenças genéticas entre nós humanos e às vacas. Também está relacionado a um coronavírus encontrado em pangolins, mamíferos da ordem Folidota, animal tipo tamanduá, e também em um tipo de cobra.

Considero ainda uma hipótese, embora existam muitas evidências circunstanciais de que esse vírus veio do mercado úmido de Wuhan. É aí que o grande conjunto de casos estava inicialmente, então parece que tudo começou por lá. Este é quase certamente um coronavírus zoonótico, o que significa que veio de algum vertebrado não humano.

Esses animais liberam vírus nas fezes e na urina; portanto, suas excreções provavelmente continham o vírus e foi assim que entrou em contato com as pessoas nesse mercado chamado "mercado úmido". Depois disso, como estamos vendo é altamente transmissível entre nós, e isso torna a ser pandemia perigosa.

Porque a carne desempenha um papel fundamental, porque esses animais no mercado são alojados vivos em condições de muita aglomeração; existem muitas espécies diferentes que nunca ficaram juntas na natureza. E o pior é que muitos deles são capturados ilegalmente.

Cunningham: esses enormes mercados de animais vivos realmente não existiam antes ou durante a Revolução Cultural. É um fenômeno dos anos 1980 em diante. E particularmente na última década, animais selvagens estão sendo coletados em várias outras partes do mundo. Então, estamos vendo espécies se misturando sob condições não naturais que normalmente não se misturariam na natureza.

Além disso as pessoas se reúnem em grande número em torno desses animais, e os animais também são abatidos na hora no mercado quando são comprados porque as pessoas querem isso, a chamam de carne quente, querem um produto fresco e, o resultado é que as pessoas são expostas ao sangue e outros fluidos corporais desses animais no mercado e quando eles chegam em casa os cortam.

Berson: Muito se fala sobre como os pangolins podem ter sido o vetor intermediário entre morcegos e humanos no mercado de frutos do mar de Wuhan. Não está provado. Vindo do relatório que li sobre o sequenciamento chinês das duas cepas originais da Covid, a subsequência de RNA comum mais longa no análogo do pangolim é muito mais fraca que a do análogo do morcego. Então, parece bastante claro que o vírus inicial estava nos morcegos, mas qual era o caminho para os seres humanos é um pouco obscuro.

Esta é uma pandemia de vírus originada com um cruzamento zoonótico. É algo que os epidemiologistas esperam desde antes do surto de SARS de 2002. Você poderia saber que isso estava chegando sem precisar de ser um técnico.

Chapman: Sinceramente, penso que nunca o saberemos. Temos muitas teorias genéticas, e ter uma prova certa é algo que todos queremos, mas que muitas vezes nunca se encontra.

Qual o papel do comércio internacional de animais selvagens no surto inicial?

Berson: Há duas coisas a considerar. Por um lado, há o fato que a demanda dos animais exóticos de todos os tipos, aumentou bastante incluindo carne de animais selvagens e pangolins. É um fenômeno da mentalidade burguesa emergente na China e, por outro lado, na China tem uma gama importante de proteínas do que estamos acostumados a pensar.

Portanto, existem duas maneiras pelas quais você pode ver uma proliferação de proteínas de origem animal nas áreas em urbanização. Um, é atender os mercados emergentes para demanda exótica e a outra está atendendo às necessidades dos migrantes recém-chegados às principais cidades que, de uma forma ou de outra, precisam das suas necessidades de proteínas.

Cunningham: Existem barreiras geográficas; existem barreiras ecológicas; e eles estão sendo esmagados pela cadeia de suprimentos de animais selvagens. E os seres humanos certamente estão interagindo mais com os morcegos, diretamente e indiretamente, do que temos feito em nossa história. Parte disso é porque estamos ficando sem animais selvagens para comer. E assim, as pessoas estão caçando morcegos muito mais do que costumavam fazer, e a outra razão é por causa da invasão do habitat dos morcegos.

Um exemplo muito bom disso é a industrialização das fazendas de porcos na Malásia nos anos 90, que invadiram o habitat dos morcegos, e o plantio de árvores frutíferas, pomares, nas proximidades das fazendas de porcos. Os morcegos entravam e comiam a fruta dos pomares, jogavam frutas contaminadas nos currais e eram comidas pelos porcos. É assim que um vírus chamado vírus Nipah é transferido de morcegos para porcos. E isso levou à erradicação da indústria suinícola da Malásia e à morte de mais de 100 pessoas.

A resistência aos antibióticos tem algum papel nessa pandemia?

Ostfeld: Existem condições na criação de animais que certamente beneficiam patógenos. Mas geralmente é assim que fazemos, em oposição ao fato de criarmos animais. Usamos quantidades enormes de antibióticos em animais que não estão doentes.

Não é um uso terapêutico; é profilático e aumenta o rendimento, por isso é economicamente viável porque os antibióticos são baratos. Para ser honesto, as bactérias resistentes a antibióticos são globalmente talvez a fonte mais importante de surgimento de doenças.

Quando cultivamos gado e aves em condições de muita aglomeração, estamos oferecendo uma vantagem para a transmissão de vários micróbios, e alguns deles, uma pequena fração deles, têm o potencial de pular para nós e nos deixar doentes. Portanto, existem maneiras pelas quais cultivamos animais para alimentação que podem promover o surgimento de doenças; essa parte é verdadeira.

Mas nessa pandemia, comer carne e ser vegetariano não tem muita influência.

Resultado: A única sobreposição, com Covid-19, é quando se trata de infecções secundárias. Um grande número de pessoas que pegam o coronavírus acabam morrendo de infecções bacterianas. E se essas infecções bacterianas forem resistentes a antibióticos, isso poderá apressar sua morte.

Também existem antifúngicos. Sabemos que muitas pessoas na UTI que sofrem de gripe acabam com infecções por aspergillus, e o aspergillus está se tornando resistente aos antifúngicos usados na agricultura vegetal. Portanto, não é mais apenas a produção animal que contribui para o problema.

Estamos lidando basicamente com duas mini pandemias ao mesmo tempo.

As práticas de segurança alimentar desempenharam algum papel?

Chapman: Quando se trata de SARS-CoV-2 e CoVID-19, não temos dados, evidências ou indicação de que se trata de uma doença transmitida por alimentos. Isso não quer dizer que o vírus não possa estar na comida. Isso é diferente. Mas a comida não é um fator de risco para a transmissão.

A interação de pessoas e animais, esse pode ser o problema, o desrespeito das barreiras das espécies, e isso não é o único problema, essa interação pode acontecer em um local de alimentação, mas não é um problema de segurança alimentar.

A razão pela qual hoje estão fechados os self-service e restaurantes não é por causa da comida, mas é por causa das pessoas.

Há uma profunda consciência sobre a importância de investigar todos os caminhos que podem levar à doença e tomar medidas para reduzir esse risco. Toda vez que temos uma epidemia, muitas pessoas querem começar a olhar para a inspeção de alimentos.

Mas no mundo da comida fazemos isso todos os dias.

Observamos coisas assim para garantir que haja muita segurança na saúde de todo mundo, além disso, temos muito apoio acadêmico e muito apoio científico para garantir que a indústria de alimentos continue funcionando porque é algo essencial. Não sobrevivemos muito tempo sem comida.

Como as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade estão relacionadas ao aumento de doenças zoonóticas?

Ostfeld: Uma das crises ambientais menos divulgadas é a perda de biodiversidade. Atualmente, estamos ouvindo muito mais sobre mudanças climáticas, e merecidamente. Mas as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade são os dois distúrbios antropogênicos mais importantes que afetam profundamente a vida em nosso planeta.

Eles realmente interagem porque a mudança climática causa perda de biodiversidade na forma de destruição de habitat, como florestas, o que exacerba a mudança climática. Eles não são completamente separáveis.

No caso de perda de biodiversidade, você tende a perder certas espécies. Se você converter habitat nativo em campos de trigo, shoppings, complexos industriais, subúrbios ou cidades, você perde algumas espécies. E as espécies que você perde tendem a ser as de tamanho maior e as que precisam de mais espaço para viver e manter uma população viável, irão gerar espécies mais carnívoras, mais altas na cadeia alimentar, e vamos perder espécies raras beneficiando os pequenos generalistas que se reproduzem rapidamente, como ratos e camundongos.

Acontece que essas pequenas espécies generalistas onívoras tendem a criar muitos agentes patógenos e esses são mais perigosos do que as outras espécies que desaparecem, assim, quando perdemos a biodiversidade, ficamos com as espécies que criam bactérias, vírus e parasitas com mais força do que as contrapartes, praticamente estamos perdendo as espécies que desempenham um papel protetor absorvendo e matando esses patógenos ou matando os camundongos e ratos e criando espécies mais agressivas.

Um exemplo, a Candida auris é um fungo resistente a medicamentos e parece estar relacionado às mudanças climáticas. Ele estava originalmente vivendo em plantas, mas a adaptação às mudanças climáticas tornou capaz de lidar com as temperaturas corporais mais altas dos pássaros, que são cerca de 41 graus Celsius. Isso pode entrar na produção industrial de aves, e consequentemente nos humanos. Ressaltando que a Candida auris também se espalha em ambientes hospitalares, inclusive na UTI.

Quais são as perspectivas? Podemos impedir a próxima pandemia?

Cunningham: Covid-19 é realmente um aviso. Ele tem apenas uma taxa de fatalidade de 2 a 3%, o que é muito, é cerca 10 vezes mais que a gripe comum. Mas estamos falando de doenças que se propagam no mundo inteiro, como o Ebola, com uma taxa de mortalidade de 50%, e a Nipah, com uma taxa de mortalidade de 75 a 90%.

Portanto, devemos realmente usar isso que está acontecendo como um aviso para reunir nossas ações e começar a financiar o trabalho que precisa ser feito para interromper a próxima emergência pandêmica.

Berson: O governo central da China anunciou uma proibição do comércio de carne de animais selvagens. Você pode sentir-se confiante de que eles irão aplicá-lo. Se eles decidirem que acabou, acabará. Essa decisão reduzirá drasticamente a fonte de risco.

Mais os consumidores são muitos, certamente terão consumidores na China, os nobres ou quem mora nas cidades do interior, que possam preferir comprar carne nas feiras do que nos atacados.

Ostfeld: Os regulamentos sobre o comércio ilegal de animais silvestres precisam ser melhor aplicados. Mudar a vida selvagem, criar novas comunidades é super arriscado, e o comércio de animais que ocorre com animais de estimação e na indústria pecuária também precisa ser cuidadosamente regulamentado.

Sei que existem regulamentos e códigos, mas com certeza precisam ser fortalecidos e aplicados melhor.

Outra coisa que podemos regulamentar é como impactamos o meio ambiente.

Os conservacionistas vêm dizendo isso há muito tempo, muitas vezes com foco no valor intrínseco da natureza, da diversidade, das áreas naturais, da natureza, etc. mas também há um valor muito pragmático, pois muitas vezes podemos reduzir a probabilidade de transmitir doenças se evitarmos certos tipos de destruição ou alteração de habitat.

Então, essas são duas coisas; um, comércio e tráfico de animais, parece mais fácil e o outro, uma política ambiental mais ampla, que parece mais difícil. Mas essas são duas direções que poderíamos seguir para reduzir a probabilidade de isso acontecer novamente e principalmente em uma forma muito mais grave. Obviamente, no momento, a grande tarefa em questão é reduzir a quantidade de sofrimento em todo o mundo com essa doença específica, deixou e criar as bases as imunidades assim que não possa mais voltar.

Vimos nessa entrevista quão importante é o cuidado na criação de animais, o que pode acontecer com uma criação insustentável explorada ao máximo em termos de tempo e espaço.

Para ganhar tempo e espaço perdemos qualidade e, consequentemente, segurança alimentar, dando origem a novos vírus que podem paralisar o mundo inteiro em poucas semanas.

Respeitando os ditames da natureza, os espaços e os tempos necessários são prerrogativas fundamentais para nós da grassfed.com.br, que cuidamos principalmente do respeito e da dignidade dos animais.

Um animal em seu habitat vive feliz, e sua felicidade reverbera na natureza como um eco ao infinito, gerando uma alta defesa imunológica capaz de erradicar doenças, se surgirem, simplesmente com remédios naturais.

Nós da grassfed.com.br acreditamos nisso e investimos todos os dias nessas modalidades que chamamos de natureza sustentável. Hoje como nunca entendemos que somos o que comemos e, se não cuidarmos disso, pode ter um impacto devastador sobre nossa saúde e a das pessoas que estão à nossa volta.

Este COVID-19 transformou o mundo em um lugar pequeno, onde todos entendemos um pouco quão somos frágeis e como é importante cuidar um do outro, seja qual for o ser vivo.

Hoje até os celíacos não estão seguros com carne industrializada.

O número de celíacos está aumentando cada vez mais, infelizmente, com todas essas manipulações realizadas em cereais para tentar obter melhores resultados a custos mais baixos, estão comprometendo a saúde de todos nós.

“Entre todas as categorias de alimentos funcionais, naturais ou de perfil saudável, como os orgânicos, diet e light, os produtos sem glúten têm a maior previsão de crescimento no país até 2022, com aumento nas vendas estimado entre 35% e 40% ao ano”. Euromonitor.

Essa estatística certamente não está aumentando por um capricho do povo brasileiro, mas, porque cada vez mais informações e saúde estão sendo buscadas e nós estamos justamente aqui para fornecer todos os dados necessários para que possamos consumir alimentos com responsabilidade.

Aumentos consideráveis são registrados no Brasil a cada ano em relação ao consumo de alimentos sem glúten.

Para os celíacos, sabemos que a carne é um alimento saudável, portanto, está presente em todas as dietas; deveremos discutir fazendo uma distinção entre a carne alimentada com grãos e a alimentada com capim, mas esse não é o ponto agora.

O verdadeiro problema hoje é que muitos produtores de carne adicionam espessantes com poucos centavos, para que a carne tenha mais consistência e automaticamente mais peso e eles possam ter um maior retorno econômico.

Os espessantes são aditivos alimentares usados para garantir certas características físicas dos alimentos, como aparência, consistência e estabilidade ao longo do tempo.

Esses aditivos são hoje frequentemente usados na carne e são um perigo para as pessoas com doença celíaca, porque geralmente são à base de glúten.

Consumir carne com responsabilidade hoje é um dever para a saúde, conhecer a origem, o tratamento e como é processada é um direito de qualquer consumidor e que também queira estar atento à sua própria saúde.

Nós do grassfed.com.br cuidamos de tudo isso e cuidamos para que nosso produto, além de ser um alimento, atue como um medicamento preventivo para equilibrar e fortalecer o corpo.

Voltamos sempre para lá, fundamental é nos informar mudando hábitos para o nosso bem e para aquelas pessoas que estão perto de nós, hoje mais do que nunca é essencial como prevenção.

“Uma mudança de hábito contribui para esse cenário, segundo Maria Mascaraque, consultora de alimentos e nutrição da Euromonitor: buscar produtos totalmente naturais é a principal tendência na compra de alimentos saudáveis tanto no Brasil quanto globalmente”.

As pessoas estão acordando e a epidemia atual do coronavírus está nos fazendo entender como somos frágeis e inseguros, mas, acima de tudo em quão pouco tempo pode mudar o cenário do mundo entrando em um estado de pânico sem controle como o das últimas horas.

Buscar saúde e informação é um direito e um dever de cada um de nós, aqui destacamos em letras cursivas algumas passagens da pesquisa realizada no Brasil pela organização mundial.

“A má digestão do glúten pode causar sintomas silenciosos, o que faz com que muitas pessoas não sejam diagnosticadas e não conheçam os danos que a doença pode causar a longo prazo”.

A responsabilidade de entender o que nosso corpo pode absorver é subjetiva e é importante entender como realmente podemos cuidar dele, da melhor forma.

“De acordo com a Organização Mundial da Saúde, somente 1% da população é diagnosticada com a doença celíaca".

"Além disso, a detecção da doença pode ser difícil, fazendo com que os indivíduos celíacos convivam com adversidades sem saber de onde elas vêm. Sintomas como constipação, diarreia e distensão abdominal são os mais comuns. Mas também existem sinais geralmente ignorados no diagnóstico, como fadiga e depressão”.

Hoje, muitas vezes, convivemos com um mal-estar persistente que poderíamos simplesmente combatê-lo com a informação e com uma nutrição não processada adequada.

“O que muitos não sabem é que os efeitos da substância no organismo dessas pessoas vai muito além do desconforto intestinal, e pode alterar a saúde dos pés à cabeça, favorecendo até mesmo desenvolvimento de cânceres”.

Nosso corpo, por natureza, é nosso amigo fiel, isso significa que é sempre orientado pela vida e o próprio melhoramento, quer viver sempre e para sempre no melhor estado de bem-estar.

Ele nos defende com suas imunidades, porque quer sempre nosso bem, dias após dias, e a pior coisa que podemos fazer por ele é continuar com mau hábitos que não irá tolerar.

“Se você desconfia da rejeição do seu corpo ao glúten ou sofre constantemente com dores e com os sinais descritos, procure seu médico porque hoje em dia, os celíacos podem ser diagnosticados logo por exames precisos”.

Seja sempre responsável, escolha o melhor todos os dias para você e para as pessoas que ama, o que pode custar mais hoje, não é nada comparado aos benefícios que você pode obter com uma alimentação responsável e ao que pode custar amanhã com hábitos errados.

A carne é um bem precioso e indispensável para a nossa evolução física e mental, sabemos que contém uma vitamina específica que aumenta as habilidades cognitivas, sempre produzimos informações dizendo que contém proteínas nobres com aminoácidos essenciais.

A ciência os chama de neuromoduladores e neurotransmissores, porque são responsáveis pelo bem-estar físico e mental do homem, mas, para dar esses benefícios, não pode ser carne alimentada a grãos ou ter aditivos interno.

Em grassfed.com.br, certificamos a origem e cuidamos do bem-estar e da dignidade do gado, para que possamos sempre agregar sabor, saúde e sustentabilidade pelo nosso planeta, reduzindo o consumo de água até 90%.

Nosso lucro está principalmente na felicidade de nossos animais e na saúde das pessoas.

O corpo humano é um templo e, como tal, sempre deve ser cuidado e respeitado. Hipócrates.

Você já conhece a doutora Terry Wahls?

Hoje para entender o quão importante é o que comemos, quero apresenta-lhe a doutora Wahls.

Pode ser que já a conheça mas te falo porque é um daqueles "case" que gosto, daquelas pessoas que nunca desistem e conseguem mudar seu mundo com constância e muito comprometimento quebrando os paradigmas, próprio como nós da grassfed.com.br estamos fazendo.

A doutora Terry Wahls é uma mulher que, aos 45 anos, foi diagnosticada com uma doença muito grave: esclerose múltipla. Para quem não a conhece, a esclerose múltipla é uma doença desmielinizante crônica autoimune que afeta o sistema nervoso central. Uma doença incapacitante ainda hoje considerada incurável.

É tratada com medicamentos, como interferão e imunoglobulinas, que têm como único objetivo retardar o processo degenerativo e melhorar ao máximo a qualidade de vida do paciente.

Antes da doença a Dr. Wahls costumava correr maratonas, escalar montanhas no Nepal, participar de competições de triatlo, conquistou a faixa preta de Taekwondo e ganhou uma medalha de bronze em contato total nos jogos pan-americanos de 1978 em Washington.

Depois veio a doença, com um diagnóstico definitivo em 2000. Em 2007, aos 52 anos, ela foi forçada a uma cadeira de rodas de gravidade zero com injeções de Copaxone, sintomas que pioravam todos os dias e uma esclerose remitente-recorrente que em 3 anos após o diagnóstico, se transformou em esclerose múltipla progressiva secundária.

Após momentos de desespero, ela retomou seus estudos interrompidos na universidade, lendo todas as noites as informações disponíveis no PubMed relacionados à sua doença. Até encontrar a pesquisa do Dr. Embry e do Prof. Loren Cordain, os quais deram início a seu renascer.

Depois de passar pela terapia tradicional baseada em medicamentos e após estudos e pesquisas cuidadosas e aprofundadas, a doutora decidiu tentar outra maneira: a nutrição; e é graças à nutrição que conseguiu vencer esta terrível doença.

Por 15 anos, antes da chegada da doença, a Dr. Wahls era vegetariana, ou seja, uma dieta sem carne, peixe e bastante desequilibrada no consumo de cereais.

Para curar sua doença, ela decidiu fazer uma mudança radical em sua dieta, passando do vegetarianismo para uma espécie de dieta paleolítica.

Vamos entrar um pouco mais no específico.

As mitocôndrias.  

Quando nossas mitocôndrias trabalham no máximo, nossas células têm toda a energia necessária para desempenhar suas funções, de modo que o corpo possa funcionar da maneira que deveria, sem precisar compensar as deficiências de energia e nutrientes.

As células produzirão menos radicais, minimizando os danos às células.

Uma dieta desequilibrada inviabiliza esse processo, gerando estresse mitocondrial, envelhecimento precoce e aparecimento de doenças crônicas.

Todos os processos químicos envolvem resíduos, e os radicais livres são alguns dos resíduos que o corpo produz para gerar a energia que precisamos.

Os radicais livres causam problemas alterando a forma de uma proteína, uma membrana celular ou do DNA, alterando assim sua função.

Se uma célula é excessivamente danificada pelos radicais livres, ela pode parar de funcionar corretamente e até morrer prematuramente.

A morte celular muito prematura pode resultar em envelhecimento rápido dos órgãos internos e, portanto, da pessoa.

Os antioxidantes encontrados naturalmente nas plantas agem estimulando a produção de enzimas em nossas células que neutralizam os radicais livres antes que danifiquem nossas células.

Assim, tornando o mecanismo bioquímico muito mais eficiente e eficaz na proteção das células dos radicais livres.

Hoje boa parte da nossa alimentação é processada, e uma das condições mais perigosas que uma dieta moderna causa é o aumento da permeabilidade intestinal (chamado leaky gut).

A síndrome da leaky gut é uma condição na qual se desenvolvem orifícios ou vazamentos na parede entre o intestino delgado e os vasos sanguíneos.

Os fatores que podem causar ou aumentar a probabilidade de desenvolver a síndrome leaky gut podem ser:

  • Terapias antibióticas repetidas
  • Consumir uma dieta rica em açúcares e amidos.
  • Desenvolvimento de intolerâncias as específicas proteínas, como glúten nos cereais e caseína em laticínios.
  • Exposição a produtos químicos artificiais e toxinas como tabaco.

Todos esses elementos podem comprometer ainda mais a integridade da parede intestinal.

O que une e que sela a parede intestinal é o mesmo composto que reveste os vasos sanguíneos; portanto, se começar a quebrar, você pode apostar que a parede dos vasos sanguíneos, incluindo aqueles que chegam ao cérebro, provavelmente também se romperá.

A dieta desenvolvida pela doutora Wahls foi projetada para maximizar a ingestão de vitaminas, minerais, antioxidantes e gorduras essenciais que o cérebro e as mitocôndrias precisam para proliferar, em síntese:

  • Eliminar todos os cereais (incluindo arroz, quinoa e outros pseudo-grãos), legumes e batatas.
  • Consumir todos os dias grandes porções de vegetais, divididos entre vegetais verdes, coloridos e sulfurosos.
  • Reduzir o consumo de frutas no máximo uma porção por dia.
  • Consumir carne grass fed, portanto toda a carne proveniente de animais alimentado a pasto. 
  • Consumir peixe selvagem, proteína animal todos os dias.
  • Adicionar gordura na forma de óleo de coco (pelo menos 5 colheres de sopa por dia) ou leite de coco

Tentar comer duas refeições por dia em uma "janela" de 8 horas, em jejum pelos 16 restantes (dos quais cerca da metade você estará dormindo). Exemplo: café da manhã abundante e almoço abundante, tudo em 8 horas, ou almoço e jantar, pulando o café da manhã.

Aqui >    https://www.youtube.com/watch?v=XYAGUuy7BOE   você encontra o vídeo do speach da médica que presenciou no Tedx, traduzido para o português, onde ela conta sua história mostrando os resultados concretos.

grassfed.com.br é ao lado da saúde.