Você já conhece a doutora Terry Wahls?

Hoje para entender o quão importante é o que comemos, quero apresenta-lhe a doutora Wahls.

Pode ser que já a conheça mas te falo porque é um daqueles "case" que gosto, daquelas pessoas que nunca desistem e conseguem mudar seu mundo com constância e muito comprometimento quebrando os paradigmas, próprio como nós da grassfed.com.br estamos fazendo.

A doutora Terry Wahls é uma mulher que, aos 45 anos, foi diagnosticada com uma doença muito grave: esclerose múltipla. Para quem não a conhece, a esclerose múltipla é uma doença desmielinizante crônica autoimune que afeta o sistema nervoso central. Uma doença incapacitante ainda hoje considerada incurável.

É tratada com medicamentos, como interferão e imunoglobulinas, que têm como único objetivo retardar o processo degenerativo e melhorar ao máximo a qualidade de vida do paciente.

Antes da doença a Dr. Wahls costumava correr maratonas, escalar montanhas no Nepal, participar de competições de triatlo, conquistou a faixa preta de Taekwondo e ganhou uma medalha de bronze em contato total nos jogos pan-americanos de 1978 em Washington.

Depois veio a doença, com um diagnóstico definitivo em 2000. Em 2007, aos 52 anos, ela foi forçada a uma cadeira de rodas de gravidade zero com injeções de Copaxone, sintomas que pioravam todos os dias e uma esclerose remitente-recorrente que em 3 anos após o diagnóstico, se transformou em esclerose múltipla progressiva secundária.

Após momentos de desespero, ela retomou seus estudos interrompidos na universidade, lendo todas as noites as informações disponíveis no PubMed relacionados à sua doença. Até encontrar a pesquisa do Dr. Embry e do Prof. Loren Cordain, os quais deram início a seu renascer.

Depois de passar pela terapia tradicional baseada em medicamentos e após estudos e pesquisas cuidadosas e aprofundadas, a doutora decidiu tentar outra maneira: a nutrição; e é graças à nutrição que conseguiu vencer esta terrível doença.

Por 15 anos, antes da chegada da doença, a Dr. Wahls era vegetariana, ou seja, uma dieta sem carne, peixe e bastante desequilibrada no consumo de cereais.

Para curar sua doença, ela decidiu fazer uma mudança radical em sua dieta, passando do vegetarianismo para uma espécie de dieta paleolítica.

Vamos entrar um pouco mais no específico.

As mitocôndrias.  

Quando nossas mitocôndrias trabalham no máximo, nossas células têm toda a energia necessária para desempenhar suas funções, de modo que o corpo possa funcionar da maneira que deveria, sem precisar compensar as deficiências de energia e nutrientes.

As células produzirão menos radicais, minimizando os danos às células.

Uma dieta desequilibrada inviabiliza esse processo, gerando estresse mitocondrial, envelhecimento precoce e aparecimento de doenças crônicas.

Todos os processos químicos envolvem resíduos, e os radicais livres são alguns dos resíduos que o corpo produz para gerar a energia que precisamos.

Os radicais livres causam problemas alterando a forma de uma proteína, uma membrana celular ou do DNA, alterando assim sua função.

Se uma célula é excessivamente danificada pelos radicais livres, ela pode parar de funcionar corretamente e até morrer prematuramente.

A morte celular muito prematura pode resultar em envelhecimento rápido dos órgãos internos e, portanto, da pessoa.

Os antioxidantes encontrados naturalmente nas plantas agem estimulando a produção de enzimas em nossas células que neutralizam os radicais livres antes que danifiquem nossas células.

Assim, tornando o mecanismo bioquímico muito mais eficiente e eficaz na proteção das células dos radicais livres.

Hoje boa parte da nossa alimentação é processada, e uma das condições mais perigosas que uma dieta moderna causa é o aumento da permeabilidade intestinal (chamado leaky gut).

A síndrome da leaky gut é uma condição na qual se desenvolvem orifícios ou vazamentos na parede entre o intestino delgado e os vasos sanguíneos.

Os fatores que podem causar ou aumentar a probabilidade de desenvolver a síndrome leaky gut podem ser:

  • Terapias antibióticas repetidas
  • Consumir uma dieta rica em açúcares e amidos.
  • Desenvolvimento de intolerâncias as específicas proteínas, como glúten nos cereais e caseína em laticínios.
  • Exposição a produtos químicos artificiais e toxinas como tabaco.

Todos esses elementos podem comprometer ainda mais a integridade da parede intestinal.

O que une e que sela a parede intestinal é o mesmo composto que reveste os vasos sanguíneos; portanto, se começar a quebrar, você pode apostar que a parede dos vasos sanguíneos, incluindo aqueles que chegam ao cérebro, provavelmente também se romperá.

A dieta desenvolvida pela doutora Wahls foi projetada para maximizar a ingestão de vitaminas, minerais, antioxidantes e gorduras essenciais que o cérebro e as mitocôndrias precisam para proliferar, em síntese:

  • Eliminar todos os cereais (incluindo arroz, quinoa e outros pseudo-grãos), legumes e batatas.
  • Consumir todos os dias grandes porções de vegetais, divididos entre vegetais verdes, coloridos e sulfurosos.
  • Reduzir o consumo de frutas no máximo uma porção por dia.
  • Consumir carne grass fed, portanto toda a carne proveniente de animais alimentado a pasto. 
  • Consumir peixe selvagem, proteína animal todos os dias.
  • Adicionar gordura na forma de óleo de coco (pelo menos 5 colheres de sopa por dia) ou leite de coco

Tentar comer duas refeições por dia em uma "janela" de 8 horas, em jejum pelos 16 restantes (dos quais cerca da metade você estará dormindo). Exemplo: café da manhã abundante e almoço abundante, tudo em 8 horas, ou almoço e jantar, pulando o café da manhã.

Aqui >    https://www.youtube.com/watch?v=XYAGUuy7BOE   você encontra o vídeo do speach da médica que presenciou no Tedx, traduzido para o português, onde ela conta sua história mostrando os resultados concretos.

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